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        "title": "O que a chegada da filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves diz sobre maternidade, afeto e representatividade",
        "description": "Ao optarem pela fertilização in vitro com gestação compartilhada, artistas ampliam a visibilidade sobre os caminhos da maternidade em casais homoafetivos e os avanços da reprodução assistida no Brasil Ludmilla e Brunna Gonçalves anunciaram o nascimento de Zuri, primeira filha do casal. A bebê foi gerada por meio de reprodução assistida — técnica cada vez mais comum entre casais homoafetivos femininos no Brasil, especialmente diante das barreiras enfrentadas nos processos tradicionais de adoção.\nJuventude em transformação: fama, estética e os impactos da vaidade antes da maioridade\nMulheres da Geração Z priorizam hipergamia e micro romance em sites de relacionamento, aponta pesquisa\n\"As técnicas de reprodução assistida contribuem para essa nova configuração familiar. E, devido à burocracia no processo de adoção, a procura por clínicas especializadas tem crescido nos últimos anos entre casais homoafetivos\", afirma o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, em São Paulo.\nNo caso de casais formados por duas mulheres, os procedimentos são mais diretos do que para casais masculinos, pois exigem apenas a doação de sêmen, realizada de forma anônima por meio de bancos de material genético. Segundo o especialista, há duas opções principais: a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação intrauterina (IU).\nNa fertilização in vitro, o óvulo é fecundado em laboratório e, posteriormente, transferido para o útero de uma das mulheres, que gestará o bebê. \"Após cerca de 15 dias, é possível verificar se o procedimento foi bem-sucedido\", explica o médico.\nO casal também pode optar pela chamada gestação compartilhada, em que uma das mulheres doa o óvulo e a outra assume a gestação. Conhecida como ROPA (sigla para Reception of Oocytes from Partner), essa técnica foi a escolhida por Ludmilla e Brunna.\nOutra alternativa é a inseminação intrauterina, método popularmente conhecido como inseminação artificial. \"Trata-se da introdução do sêmen doado diretamente no útero durante o período ovulatório da mulher. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para induzir a ovulação\", diz o Dr. Rodrigo.\nO especialista ressalta que a escolha do método mais adequado deve ser feita em conjunto com a equipe médica. \"É essencial que o casal discuta com o profissional todas as etapas do tratamento, avaliando o que faz mais sentido para a realidade e os desejos de cada um\", finaliza."
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