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Notícia da @oglobo.globo.com "'Meu pai me ensinou que porta fechada é pra se bater', diz Alcione sobre enfrentar preconceito e machismo" Link sem paywall ⬇️

May 15, 2025, 4:02 PM

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      "description": "Cantora participou de debate ao lado de Mumuzinho, Isabel Fillardis, Pedro Rajão e Aline Midlej no Festival Negritudes Globo Com uma apresentação de Alcione e Mumuzinho, teve início, na manhã desta quinta-feira (15), o Festival Negritudes Globo, no Galpão da Cidadania, na Gamboa, no Centro do Rio. A programação das mesas de debate começou na sequência, com os dois cantores, a atriz e cantora Isabel Fillardis, o idealizador e pesquisador do projeto NegroMuro, Pedro Rajão, com mediação da apresentadora Aline Midlej. \n'O luto nunca vai embora, mas evolui': Whoopi Goldberg lança livro em que lida com perda da mãe e do irmão\n'Chegou um mês antes das filmagens': Na competição em Cannes, diretor lembra dedicação de Wagner Moura a papel\nNa conversa, Alcione lembrou do início da carreira, quando enfrentou preconceito e machismo ao chegar ao Rio de São Luiz do Maranhão. \n— Quando comecei, o (compositor e produtor) Carlos Imperial me avisou: \"Cuidado que quando um artista negro faz sucesso, logo querem derrubar. Lembra do Simonal e da Elza Soares\". Mas eu sou dura na queda. Meu pai me ensinou que porta fechada é pra se bater — disse a Marrom. \nMumuzinho contou que por muito tempo mascarou as dores do preconceito com humor, e hoje desenvolveu uma outra visão a partir de um curso de letramento racial com Renata Novaes.\n— Estou aprendendo muito de me colocar não só como Mumuzinho, mas como o Márcio de Realengo. O preconceito de velado não tem nada, é estrutural. Antes era com a pessoa que me chamava de neguinho, hoje é quando entro na bussiness class do avião e a pessoa do lado começa a me perguntar o que eu faço — conta o cantor. — Mas tudo de uma forma leve, alegre, mostrando sucesso e representatividade, e que a negrada tem que acreditar e abrir seu caminho. \nIdealizador do Negro Muro e do Leão Etíope do Méier, Rajão destacou a importância de preservar a memória de personalidades negras, a exemplo de Alcione na Mangueira, entre os 70 murais produzidos pelo projeto. \n— Sempre fazemos um mergulho na história dos homenageados. Para além das personalidades como Alcione, é importante registrar a memória de nomes menos conhecidos do público. Na Fiocruz pintamos o Joaquim Venâncio, que dá nome à Escola Politécnica, onde muitos alunos e ex-alunos não sabiam que era um negro retinto — comenta Rajão."
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